A lua desenhava um rastro de luz
Na superfície intrépida do oceano
O sol dourado beijava o horizonte
Despedindo-se daquele dia majestoso
Parece que o tempo parou, boquiaberto
Eternizando aquele cenário
Em nossas memórias felizes
Nossas pernas suspiravam trêmulas
Do banquete soberano dos casaisSegurava tua mão com força
Mas não tinha força pra segurar
A emoção que brotava pelos corpos
Você me beijava com os olhos
E eu te abraçava com meus sorrisos
Teus cabelos brilhavam mais que as estrelas
Que se aproximavam com o cair da noite
O silêncio cantava acordes de amor e alegria
Nenhuma palavra precisava ser dita
Pois o amor já havia feito seu discurso...
A noite se insinuava sorrateiramente
Anunciado que aquilo era apenas o prelúdio
De loucuras românticas e exageros
Infinitamente meticulosos e geniais
E não haveria neste mundo
Lugar melhor pra ficar, do que ali...
Sentado ao teu lado.
Raimundo Salgado Freire Júnior
Olá, Raimundo!
ResponderExcluirEncontrei seu blog ocasionalmente e vim espreitar. Estou gostando muito do que estou vendo.
Sou licenciada em Letras, também, e adoro escrever e ler.
Li seu poema, que é um cântico ao amor e á sua amada Conseguimos acompanhar o ritmo do poema e da ação, facilmente, o que para o poeta é um acréscimo.
A poesia, qdo lida, tem de ser entendida e sentida e a de você tem essas características.
Bom fim de semana.
Abraço.
Obrigado querida "CÉU"!
ExcluirSinto-me lisonjeado com seus comentários;
Vejo que temos em comum o inebriante vício de roçar a língua na língua de camões.
Sirva-se à vontade e com intensidade das minhas singelas metáforas, ora românticas, ora carnais, ora exageradas, ora deprimidas, ora filosóficas, ora cínicas, mas sempre destinadas àqueles que sabem "ler" as entrelinhas nunca ditas!
Saibas que passei a degustar lenta e sorrateiramente teu blog e me identifiquei igualmente com teus escritos.
Um grande abraço!
Volte sempre e muito!