Dançavam seus olhos
Na cortina do horizonte
O tambor da saudade insistia
em bater
A lágrima da distância
Molhava a janela da sua alma apaixonada
As lembranças daqueles dias
delirantes
Vividos sob a luz das brasas
da paixão
Havia se entregado de corpo
e alma
Para aquele homem incomum
Por aqueles momentos
Ela faria tudo de novo
Com um sorriso nos lábios
E uma certeza no coração
Aquele cara tinha nocauteado
seus medos
Com a força da sua
delicadeza
Com a violência da sua
gentileza
Deixou em seu corpo o gosto
do paraíso...
Sua boca ressecada
Pela falta dos beijos dele
Repete seu nome gostosamente
E cada respiração sua agora
É como o ponteiro do relógio
Marcando o tempo que falta
Para curar a dor
De, ainda, não poder respirar
O mesmo ar que ele
respira...
Raimundo Salgado Freire Júnior
Autorizo a reprodução desde que citado o autor e o site!
ResponderExcluirPassei para te ler um pouco, fazia tempo que não te visitava.
ResponderExcluirVocê sempre com lindos textos e significativas entrelinhas.
Tua beleza e paixão interior transbordam pelos dedos e alegram os olhos de quem te lê.
Parabéns, como sempre!
Beijos, meu querido!
Ed.
Obrigado minha amiga, tava mesmo precisando de um pouco de carinho, e você o faz como ninguém!
ExcluirComo diria o genial Oscar Wilde: "estamos todos com os pés na lama, mas eu prefiro olhar as estrelas"
Um beijo e um abraço bem apertado pra você que, agora sim, entende o significado da vida!.
A lagrima da distância! Por muitas vezes a lagrima da distância nos fazem pensar nas lembranças dos dias delirante. Lindo
ExcluirA lágrima da distância, agora por outro motivo dilacerador! Sofrimento que me corroe a alma... que me desmancha... que me fere a alma! Saudade! Dor que me faz sofrer... que me toma às noites em prantos!
ResponderExcluirSaudade!!!!