Sabe aquela dorzinha faceira,
Que não passa com remédio?
Dor que abraça o peito, certeira,
Que te cobre com cinza do tédio?
É essa a dor que me rasga a alma
Que mostra o quanto estás distante
Que dor é essa que não se acalma?
É a dor da saudade constante
Saudade que nunca se esvai
Que machuca como aço cortante
Que começa assim que você se vai.
Digo que vou ser forte, resistente
Mas a dileta saudade me trai
Então me pego assim, descontente
Precisando te ver, com ansiedade
Querendo o analgésico do teu beijo
Pra curar com toda propriedade
A incorrigível dor da saudade.
Raimundo Salgado Freire Júnior
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