Quando lês o que escrevo
Sinto a sede dos teus olhos
Lambendo cada sílaba
Dos meus versos hiperbólicos
Quando lês o que escrevo
Estás lendo a minha alma
Escondida atrás da minha cortina de carne
Sentada na confortável sala do meu coração
Quando lês o que escrevo
Fazes eu me sentir desnudado
Pois tu vês tudo que há em mim
Cada capítulo do meu eu
E mesmo quando escrevo meus barulhos
Meus versos escorpianamente exagerados
Você consegue ler até os meus silêncios
Desvenda os meus segredos impublicáveis
Por isso me encanta escrever pra te encantar
E enquanto minha imaginação for possuída
Por essa vontade descarada de escrever
Rasgarei o meu peito com minha caneta
E deixarei escorrer, como beijos, aos teus pés
Todos os versos que fiz pra você!
Raimundo salgado Freire Júnior
Eu, como escorpiana, sinto-me tocada e representada por teus versos.
ResponderExcluirA paixão além de devorar, transborda e se transforma em lindas linhas.
Parabéns, sempre.
Bjs, meu amigo.
Ed
Obrigado minha sempre fiel amiga do blog!
ExcluirSinto-me lisonjeado por tua presença aqui!
Beijos eternos!