segunda-feira, abril 18, 2011

Crônica: Homens Não Casam Com "Mulherzinhas"


Os homens são predadores natos, bilogicamentes preparados para ir à caça, e enquanto o homem ainda está na fase pack man, ou seja, come tudo, ele não se importa muito com o tipo de mulher, pode ser baixinha, alta, magrinha, gordona, loira, negra, índia, japa, vesga, torta, nova, idosa, burra, inteligente, enfim, o que vier na rede é peixe.
Todavia, com a experiência, o aprendizado e, sobretudo, com a maturidade, um belo dia o homem resolve "sossegar o facho" e procura uma mulher pra casar ou para estabelecer um relacionamento sério (é bem verdade que muitos homens preferem nunca sair dessa fase, digamos, rasga-mortalha. É bem verdade, também, que hoje em dia há mulheres que são verdadeiras colecionadoras de pênis).
Nesta hora, fatídica, em que a maturidade nos compele a conquistar a mesma mulher todo dia, em vez de conquistar várias mulheres em dias diferentes, uma coisa é certa: os homens não se casam com "mulherzinhas" (com m minúsculo). Mas quem é essa mulherzinha? como caracterizar uma? Não gosto de estereótipos, abomino o preconceito, mas ao final dessa crônica muitos concordarão comigo, notadamente as mulheres que conhecem, e falam, das outras como ninguém.
A "mulherzinha" é uma mulher fácil, que se joga, baladeira de plantão, todo mundo já pegou ou conhece uma turma que já pegou. É a famosa maria-machadão, especialista em "desmatamento", a mulher fácil vem fácil, e vai fácil... Ela esquece que existe uma grande diferença entre aquilo que é conquistado e aquilo que é usado. O que se conquista se valoriza e se preserva, o que se usa, usa-se, abusas-se e, em seguida, descarta-se.
A "mulherzinha" é uma mulher interesseira, adora o cheiro de gasolina. Preguiçosa, dependente, não trabalha e escolhe os namorados pela beleza do bolso, ou ainda, pela grandeza de caráter de sua conta bancária. Hoje em dia já é comun topar com aquelas "mulherzinhas", lindas, corpinho enxuto de vinte e poucos anos com aqueles garotões de setenta e poucos anos no maior love.
A "mulherzinha" vive se humilhando. Quem se humilha não se gosta, não se valoriza, não se respeita, naturalmente não será respeitada, valorizada, amada, querida. Tem cena mais deprimente que aquela em que o cara já deixou claro que não quer mais nada com ela e a mulherzinha finha rastejando, se humilhando, implorando, pedindo uma chance pro bonitão? O mínimo que pode acontecer com quem rasteja é ser pisado, de novo.
A "mulherzinha" é falsa, sabe aquela mulher dupla face? Aquele tipo que não tem coragem nem bom caráter pra falar as coisas pela frente, mas que por trás faz fofocas mirabolantes? Esse tipo de mulherzinha é bem conhecida, ela vê a colega e de longe solta aquele sonoro "amiiiiiiiiiiiiga como você está liiiiiiiiiiiiiiiiinda" (leia-se bruxa). Ela se faz de sonsa para realizar os seus interesses, não tem escrúpulos e adora fazer pose de santa, mesmo sendo uma grande sacana com as "amigas".
A "mulherzinha" é extremamente vulgar, adepta do visual "pirigueti", adora roupas transparentes, mínimas, apertadas, piercing no umbigo, apliques, batons e unhas extravagantes. A mensagem que ela passa e a seguinte: "eu não tenho conteúdo, tudo que eu tenho é esse corpo, ainda, duro, use à vontade, mas não tente encetar uma conversa saudável comigo porque o meu vocabulário... Ah! e não importa se você é casado ou tem namorada, eu topo tudo e não dispenso um barraco".
A "mulherzinha" é insegura. Quem suporta aquela criatura ciumenta que fica pegando no pé o tempo todo, ligando de dez em dez minutos, monitorando se você está no serviço, se já chegou, se vai demorar, enfim, aquela mulherzinha que não confia na própria caçapa e transforma a vida da vítima (namorado/marido) em um inferno de cobranças sem sentido. Se ela não confia nela mesma, como vai confiar em você?
A "mulherzinha" é chantagista emocional, usa pais, filhos, parentes, amigos próximos para forçar a vítima (namorado/marido) a permaneçer com ela, nem que seja na marra, é aquele tipinho que prefere "manter as aparências", ela prefere ter uma cabeça de maxixe que largar do osso (pobre do cachorro).
Não quero fazer incentivo ao estereótipo, muito menos fazer apologia ao preconceito. Todavia, seria hipocrisia não admitir que essa tipologia existe, de fato. Mulheres maravilhosas existem, e muitas, mulheres com M (maiúsculo), mulheres independentes, cultas, mulheres que se respeitam e que se fazem respeitar, mulheres que se valorizam e , por isso, são valorizadas, mulheres que se amam e por isso são amadas, mulheres instruídas, mulheres éticas, mulheres que preservam a própria dignidade e sabem identificar e colocar no devido lugar os "homenzinhos" (com m minúsculo).
Um abraço de paz e luz.
Raimundo Freire.

7 comentários:

  1. Excelente observação gostei dos homenzinhos, grande abraço e parabéns pelo trabalho.

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  2. Meu estimado Joselito Mendes, agradeço seu comentário, é uma honra para o blog recebê-lo nesse espaço democrático de opiniões. A verdade é que assim como as "mulherzinhas" existem, e aos montes, os "homenzinhos" cafajestes. Um abraço meu irmão.

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  3. Parabéns, nessa você se superou. Faça um sobre os homenzinhos também. Bjs negão.

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  4. É verdade tudo o que foi relatado. Infelizmente isso é uma vergonha muito grande para a classe feminina. Embora haja muita mulherzinha, que não se vista como "piriguete", mas tem essa forma fútil e vulgar de pensar e agir. Eu acredito que muitos homens gostem desse estilo,pois é por isso que elas existem.
    Leitora desse Blog. A propósito você esta de Parabéns!

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  5. Obrigada pelo cometário, volte sempre!!!!

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  6. Excelente trabalho Freire

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  7. Isso e verdade hoje em dias, tem muitas mulheres, nesse mundo muito vulgar, uma pena para nossa classe. classe...

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