quarta-feira, maio 29, 2013

Sugestão de Leitura: Inferno - Dan Brown



Acabei de ler, e recomendo, o livro de ficção Inferno do escritor americano Dan Brown, editado no Brasil pela Arqueiro Editora. São 448 páginas de uma deliciosa e empolgante aventura cheia de reviravoltas bem ao estilo "professor de história da arte" de Dan Bronw, já demonstrado em outros mega-sellers seus como Código da Vinci, Anjos e Demônios, Fortaleza Digital e Símbolo Perdido.

A estória é inspirada na Divina Comédia, poema dividido em três livros: Inferno, Purgatório e Paraíso, do célebre poeta italiano Dante Alighieri. Uma das obras primas da literatura mundial.

Robert Langdon, professor e simbologista de Havard, acorda em um hospital na cidade de Florença na Itália, com um ferimento à bala na cabeça e sem saber como chegara na Itália. No hospital, Robert Langdon e vítima de mais uma tentativa de assassinato e é salvo pela linda médica Siena Brooks.

Siena descobre no terno de Langdon um dispositivo com o sinal de risco biológico. Neste dispositivo Langdon descobre uma imagem digital do Mapa do Inferno, quadro de Botticelli, baseado no Inferno de Dante. Este mapa levará Siena e Langdon a uma inacreditável sequência de códigos criados por um cientista brilhante  que é obcecado por Dante Alighieri e pela tese que a superpopulação vai acabar extinguindo a raça humana pela falta de recursos naturais.

Siena e Langdon tem que achar esse vírus antes que ele acabe com mais de um terço da humanidade. Some-se a isso que os dois são perseguidos pelo serviço secreto americano e pelos agentes da OMS- Organização Mundial de Saúde.

Pra não perder o costume, Dan Brown nos coloca em uma aventura de tirar o fôlego pelas cidades de Florença, Veneza e Istambul e aproveita para nos dar uma verdadeira aula de história da arte, Literatura e história universal.

Raimundo Freire.




sexta-feira, maio 17, 2013

Sugestão de Leitura: Guerreiros do Sol - Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil



Acabei de ler, e recomendo, o excelente livro Guerreiros do Sol - Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil, de Frederico Pernambucano de Mello, historiador e procurador federal recifense, 5ª edição, pela editora Girafa.

Guerreiros do Sol não é um livro para curiosos, não é uma leitura para "passar o tempo". Ao contrário, é um estudo abrangente em sua abordagem antropo-sócio-histórica. O autor aprofunda-se na busca das origens histórico-culturais do cangaço além de situá-la no contexto político da época.

Some-se a isso um rigor metodológico e um marco teórico invejável fundamentado numa extensa pesquisa que levou em conta, inclusive, a linda poesia sertaneja da literatura de cordel, bem como depoimentos de cangaceiros, inclusive de um que pertenceu ao grupo liderado por Virgulino Ferreira da Silva, vulgo, Lampião, além de jornais, fotos e outras fontes primárias.

O autor nos apresenta as origens da violência no nordeste explicando-a à luz do ciclo do gado, de um "feudalismo tardio" no nordeste, dos "coronéis" latifundiários, da cultura de que valorizava o "cabra valente" em que a honra era lavada com sangue. Das secas terríveis do sertão nordestino que empurrava os jovens para o banditismo; da legenda que foi sedimentada em torno dos cangaceiros que eram endeusados na literatura de cordel; da "hobinhoodização" em torno do mais temido bandido do cangaço, Lampião; da inevitável simbiose entre o coronelismo com o cangaceirismoCangaço que era socialmente aceito pelos sertanejos, seja por temer os cangaceiros, seja por considerá-los valentes benfeitores.


Foram ainda esses ícones do cangaço que, na República Velha do então presidente Artur Bernardes,  foram voluntários armados e fardados para combater a Coluna Prestes em nosso sertão em 1920, nos famosos batalhões patrióticos. Por outro lado foram duramente combatido pelo Estado Novo de Getúlio Vargas.

O autor ainda nos leva a outros fatos históricos como o Pacto do Coronéis, em 04 de outubro de 1911, alinhavado pelo Padre Cícero Romão Batista em Juazeiro do Norte-CE, a Meca do Nordeste, bem como ao ataque frustado de Lampião a cidade de Mossoró-RN, em 1927, localidade em que o famoso rei do cangaço foi recebido à bala pela polícia e pela população.

O livro nos remete ao encontro dos grandes cangaceiros como "Corisco", "Cabeleira", "Antonio Silvino", "Antonio Jerimun", "Volta Seca", "Antonio Freire", "Beija-Flor", "Quelé", "Meia-Noite", além óbvio do 'tigre do sertões", do "governador dos sertões" o famigerado Lampião que fora abatido na grota do Angico, em Sergipe, pelo Tenente João Bezerra em 28 de julho de 1938. 

Guerreiros do Sol nos apresenta o cangaço como ele realmente foi: uma guerrilha típica do semi-árido, produto acabado do laboratório sócio-político-cultural nordestino.

Imperdível!



Raimundo Freire.



terça-feira, maio 14, 2013

Somente Lobos Caem em Armadilhas de Lobos




"Somente lobos caem em armadilhas
de lobos" — leciona o
Evangelho de Jesus.
Desse modo, jamais te permitas
o espinho da humilhação ou
da desonra, quando agredido ou
malsinado.
És o que vives interiormente e
não aquilo de que te acusam.
Não te tornarás melhor, porque
estás elogiado ou ficarás pior,
porque combatido.
Permanece, honrado e discreto,
sendo tu mesmo, em busca do
aprimoramento íntimo.

Joana de Ângelis / Divaldo Franco

domingo, maio 05, 2013

Poesia em Prosa: Feliz Aniversário Meu amor



Hoje é um dia especial
Dia de escrever, pra você
Um poeminha meio sem jeito
Mas que nasceu aqui no meu peito
Uma ode com sentimento, com louvor
Para aquela que desde o primeiro dia
Tem sido o meu grande amor
Aquela que me tem acompanhado
Nos melhores momento da minha vida
Aquela que tem sido a minha querida
Aquela que escolhi para os momentos especiais
Na verdade, os momentos eram especiais
Porque era você quem estava lá.
Foi o teu sorriso que sempre fez a diferença
Foi a sua mão que sempre fez a minha suar
Foi o teu beijo que sempre me fez suspirar
Você é uma espécie de mãe-filha-mulher
Que cuida de mim como a um filho
Que me deseja como só uma mulher deseja
Que eu protejo como se fosse minha filha.
Você nunca foi minha metade da laranja
Você sempre foi um pomar inteiro
E todo dia eu posso colher, em você
Uma nova fruta, com sabor especial.
Você nunca foi minha alma gêmea,
Você sempre foi minha própria alma
A que me faz sentir vivo, inteiro, respirando.
São teus, minha musa inspiradora,
Todos os poemas que fiz e que ainda farei.
A ti, minha amiga, que tem o dom de me fazer bem
Dedico minha presença, aonde for.
A ti, minha paixão, dedico meu coração
Que sempre bateu por ti.
A ti, minha mulher, dedico toda minha virilidade
Que sempre pulsou por ti.
A ti, meu amor, um beijo de agradecimento
Hoje é teu aniversário, mas o presenteado sou eu.
A ti, meu tesão, dedico minha sede
da tua água de mulher.
Só queria que te dizer
Que foi muito bom te encontrar
Só queria esclarecer
Você é a única que eu poderia amar,
Naquela manhã de sábado
Naquele sorriso inesquecível
ha treze anos atrás
Foi bom me encontrar nos teus olhos
Foi bom me achar me achar no teu sorriso
Obrigado por  da nossa história não desistir
Você é tudo que eu preciso
Obrigado por você existir
Pelo teu amor, obrigado, meu amor.


Raimundo Freire

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